quinta-feira, 18 de agosto de 2011

CARNAVALESCOS PEDEM APOIO À CÂMARA DE VEREADORES PARA REATIVAR DESFILE DAS ESCOLAS DE SAMBA EM FOZ

Para se apresentar devidamente na avenida, cada escola precisa de, no mínimo, R$ 60 mil de investimento

O presidente da Câmara de Vereadores, Edílio Dall’ Agnol, recebeu na manhã desta quinta-feira, 18, em seu gabinete, o Presidente da Liga Independente das Escolas de Samba de Foz, Artur Andrade, além de representantes de várias agremiações e o carnavalesco da escola de samba paulista “Unidos de Vila Maria”, Fábio Borges. O grupo agendou visita ao legislativo para pedir apoio ao resgate do desfile das escolas de samba na cidade. Esse ano, por falta de recursos, as comunidades não puderam levar os integrantes para a avenida. O Presidente da LIESFI lamentou o episódio. “Foi triste cancelar o desfile em cima da hora e, pior ainda, saber que Foz do Iguaçu investiu em uma escola de Porto Alegre, onde recebeu homenagem no Rio Grande do Sul”, disse Artur Andrade.

As entidades carnavalescas enviaram ofício ao prefeito com a apresentação do planejamento das atividades para a estruturação das agremiações já para o próximo carnaval, mas até agora não tiveram resposta do executivo.

“O documento foi enviado no dia 18 de abril, e ainda temos a esperança de uma ajuda do prefeito. Queremos mostrar que estamos nos mobilizando, fazendo a nossa parte”, informou a presidente da escola de samba “Grande Três Lagoas”, Telma Cherman da Silva. Também participaram do encontro o presidente da “Acadêmicos do Grande Lago”, Ederaldo Magalhães, Eraldo Magalhães, morador da Vila C, e Jandir Gregório da Silva, Secretário da LIESFI. Atualmente, 8 escolas de samba são filiadas à Liga que representa as agremiações. A maior dificuldade para os representantes é o alto custo das fantasias e carros alegóricos. Segundo eles, para apresentar um bom desfile, são necessários no mínimo R$ 60 mil por escola. Os carnavalescos esperam contar também com o apoio de empresas locais. O presidente da Câmara de Vereadores, Edílio Dall’ Agnol, elogiou o empenho do grupo em levar cultura e lazer para a sociedade. “O carnaval de rua é uma das maiores manifestações populares do Brasil e mexe com a economia dos municípios; todos os gestores que investiram e profissionalizaram esta festa tiveram retorno na área de turismo, principalmente”, destacou. O carnavalesco Fábio Borges, que já defendeu escolas como a “Salgueiro” e a “Mangueira”, do Rio de Janeiro, e a “Unidos de Vila Maria”, na capital paulista, veio voluntariamente a Foz repassar sua experiência aos presidentes das escolas de samba. Fábio ficou entusiasmado com o movimento em prol da folia de momo. “Percebo um interesse muito grande dessas pessoas em fazer um desfile bonito com o conceito de um verdadeiro espetáculo. Foz do Iguaçu merece ter uma festa popular de qualidade”, afirmou o carnavalesco.